sexta-feira, 12 de julho de 2013

Alma Gêmea


Alma Gêmea

Alma gêmea da minha alma, 
Flor de luz da minha vida, 
Sublime estrela caída
Das belezas da amplidão!...


Quando eu errava no mundo, 
Triste e só, no meu caminho, 
Chegaste, devagarinho, 
E encheste-me o coração.


Vinhas na bênção dos deuses, 
Na divina claridade, 
Tecer-me a felicidade 
Em sorrisos de esplendor!...


És meu tesouro infinito, 
Juro-te eterna aliança, 
Porque sou tua esperança, 
Como és todo o meu amor!


Alma gêmea da minha alma, 
Se eu te perder, algum dia, 
Serei a escura agonia 
Da saudade nos seus véus...


Se um dia me abandonares, 
Luz terna dos meus amores, 
Hei de esperar-te, entre as flores 
Da claridade dos céus...


Este poema está no capítulo IV do livro "Há 2000 anos", psicografado por Francisco Cândido Xavier e ditado pelo espírito Emmanuel, que narra sua própria história há 2000 anos quando esteve em existência terrena como o Senador Públio Lentulus Cornelius e dedica este cântico à sua amada esposa Lívia.

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