Alma Gêmea
Alma gêmea da minha alma,
Flor de luz da minha vida,
Sublime estrela caída
Das belezas da amplidão!...
Quando eu errava no mundo,
Triste e só, no meu caminho,
Chegaste, devagarinho,
E encheste-me o coração.
Vinhas na bênção dos deuses,
Na divina claridade,
Tecer-me a felicidade
Em sorrisos de esplendor!...
És meu tesouro infinito,
Juro-te eterna aliança,
Porque sou tua esperança,
Como és todo o meu amor!
Alma gêmea da minha alma,
Se eu te perder, algum dia,
Serei a escura agonia
Da saudade nos seus véus...
Se um dia me abandonares,
Luz terna dos meus amores,
Hei de esperar-te, entre as flores
Da claridade dos céus...
Este poema está no capítulo IV do livro "Há 2000 anos", psicografado por Francisco Cândido Xavier e ditado pelo espírito Emmanuel, que narra sua própria história há 2000 anos quando esteve em existência terrena como o Senador Públio Lentulus Cornelius e dedica este cântico à sua amada esposa Lívia.
***
Nenhum comentário:
Postar um comentário