sexta-feira, 12 de julho de 2013

Alma Gêmea


Alma Gêmea

Alma gêmea da minha alma, 
Flor de luz da minha vida, 
Sublime estrela caída
Das belezas da amplidão!...


Quando eu errava no mundo, 
Triste e só, no meu caminho, 
Chegaste, devagarinho, 
E encheste-me o coração.


Vinhas na bênção dos deuses, 
Na divina claridade, 
Tecer-me a felicidade 
Em sorrisos de esplendor!...


És meu tesouro infinito, 
Juro-te eterna aliança, 
Porque sou tua esperança, 
Como és todo o meu amor!


Alma gêmea da minha alma, 
Se eu te perder, algum dia, 
Serei a escura agonia 
Da saudade nos seus véus...


Se um dia me abandonares, 
Luz terna dos meus amores, 
Hei de esperar-te, entre as flores 
Da claridade dos céus...


Este poema está no capítulo IV do livro "Há 2000 anos", psicografado por Francisco Cândido Xavier e ditado pelo espírito Emmanuel, que narra sua própria história há 2000 anos quando esteve em existência terrena como o Senador Públio Lentulus Cornelius e dedica este cântico à sua amada esposa Lívia.

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sábado, 6 de julho de 2013

O Egípcio - Filme


O Egípcio

Excelente filme, com ótimos diálogos e frases. Muito bom para aprimorar nosso conhecimento filosófico, histórico e religioso.

The Egyptian - O Egípcio, é um clássico de 1954 do gênero drama épico, baseado no romance de Mika Waltari.

Ambientado no Antigo Egito, durante a XVIII Dinastia, particularmente na época do Faraó Amenhotep IV.

Contada em flashback, a história de Sinuhe começa com uma criança dentro de um cesto posto à deriva nas águas do Nilo, sendo encontrada e criada por um médico pobre (Senmut). Seguindo os passos do pai adotivo, Sinuhe irá se tornar também um médico.

Anos mais tarde, o jovem, competente, idealista e pobre médico, esbarra em sua grande oportunidade: ele e seu atlético amigo, Horemheb (Victor Mature), salvam a vida de um homem solitário, que contrito na adoração do sol, expunha-se ao ataque de um leão. O homem é, nada mais, nada menos, do que o recém-entronizado faraó do Egito, Amenhotep IV. O sacrilégio de terem tocado com suas mãos o corpo do "deus-vivo", poderia representar a morte para os dois amigos mas, para sua surpresa, eles são recompensados pelo monarca agradecido: Sinuhe torna-se médico da corte e Horemheb oficial dos exércitos reais.

É na boa vida palaciana que o médico conhece a babilônica Nefer - que gosta de ser chamada de "Nefer-Nefer-Nefer" (3 vezes bela) -, uma ardilosa cortesã de luxo, capaz de inspirar ardentes e desastrosas paixões nos homens a quem seduz. Para gozar de algumas poucas horas de prazer no leito de Nefer, Sinuhe mendiga, rasteja, e se desfaz de todos os bens que possui, incluindo a sepultura de seus pais (sem a qual, segundo a crença da religião egípcia, ao morrerem, não poderão ingressar na Eternidade). Também negligencia seus deveres médicos e acaba na sarjeta, quando já nada mais possui que possa oferece à cortesã.

Sinuhe deixa o Egito e passa anos vagando por terras estrangeiras, onde seu talento de médico é reconhecido e ele extrai, de culturas diferentes da sua, muitas e proveitosas experiências.

De volta à terra natal, Sinuhe encontra um Egito em pleno estado de Guerra Civil. O faraó Amenhotep IV, que agora se chama Akhenaton, promoveu uma revolução religiosa no país, implantando o culto monoteísta de veneração ao "disco solar" (Aton) e decretando a ilegalidade de todos os demais deuses. No meio desse conflito, o médico acaba perdendo a mulher que o ama, Merit, e seu filho Toth, e acaba seus dias em uma ilha remota, exilado por ordem do ex-amigo, Horemheb, que se torna rei e sufoca o projeto monoteísta.

http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Egípcio_(filme)




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