Apesar do fracasso em Copenhage, este foi um ano de muita mobilização e colaboração em favor do planeta.
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2009, um ano que mudou o curso da história
Em 2009, a questão ambiental e as mudanças climáticas deixaram de ser o patinho feio para viraram cisne, a ponto de se tornar pauta dos grandes debates políticos e econômicos e ganharam destaque importante parte da campanha eleitoral que se desenha em 2010.
Boa parte dessa transformação se deu por causa do competente trabalho do Greenpeace – o qual, por sua vez, só se tornou realidade graças à confiança dos nossos colaboradores, que apóiam nossas iniciativas em prol do planeta, do trabalho incansável dos ativistas e da participação ativa dos cyberativistas.
Já no início do ano o navio Arctic Sunrise chegou à nossa costa, com a expedição “Salvar o Planeta. É agora ou agora”. A viagem atraiu mais de 20 mil pessoas em sete cidades brasileiras, que receberam informações importantes sobre os impactos das mudanças climáticas e as propostas de soluções para esse que é uma das maiores ameaças que a humanidade enfrenta: o aquecimento global.
Em junho, o Greenpeace divulgou o relatório “A Farra do Boi na Amazônia”, fruto de três anos de investigação. Ali, a organização revelou como a indústria do gado e o governo brasileiro incentivam o aumento do desmatamento na Amazônia, o trabalho escravo e a invasão de reservas indígenas. O relatório ainda revelou como grandes marcas reconhecidas mundialmente consumiam de forma leviana matéria prima provinda de desmatamento.
O desmatamento pela pecuária responde por 50% das emissões de gases do efeito estufa no Brasil, segundo números da Embrapa, Inpe e UNB.
“A Farra do Boi na Amazônia” causou impacto na indústria, fazendo com que em outubro os grandes frigoríficos envolvidos anunciassem publicamente seu compromisso de não aceitar fornecedores envolvidos em novos desmatamentos no bioma da Amazônia, adotando um programa que inclui prazos e monitoramento rigoroso da cadeia produtiva de seus fornecedores.
A campanha pelo Clima mobilizou pessoas em diferentes capitais do Brasil, com uma semana se atividade nas ruas, com um banner gigante estendido em Brasília no começo de dezembro, com 1,5 tonelada, e conseguindo mais de 77 mil assinaturas entregues para o Ministério das Relações Exteriores com um pedido para o presidente Lula assumisse metas concretas contra o aquecimento global antes da 15ª Conferência do Clima da ONU (COP 15).
A COP 15 mostrou um resultado frustrante das propostas apresentadas pelos líderes mundiais, que novamente colocaram seus interesses particulares, principalmente econômicos, acima das necessidades da humanidade. No entanto, houve vitórias, como a grande manifestação de 100 mil pessoas de todo o mundo em Copenhague pedindo ações efetivas dos lideres mundiais e a atenção da mídia a respeito da conferência, despertando o assunto para milhões de pessoas que agora passam a se preocupar com o combate ao aquecimento global.
O acordo firmado ao final da COP 15 é fraco, determinando que os esforços devem ser feitos para manter o aumento da temperatura em menos de 2°C e coloca algum dinheiro na mesa para começar a ajudar os países mais pobres a se adaptarem ao aquecimento global. Mas falha em seu cerne, ao não determinar uma meta ambiciosa de corte das emissões de gases-estufa. Sem isso, qualquer esforço de adaptação é insuficiente.
Para completar, quatro de nossos ativistas estão presos na Dinamarca, por causa de um protesto absolutamente pacífico feito durante a COP 15. Eles correm o risco de passar o Natal longe de suas famílias simplesmente por terem pedido aos líderes mundiais que façam mais pelo clima. Realizamos um protesto na frente do consulado da Dinamarca em São Paulo e lançamos uma cyberação, em que pedimos a libertação dos ativistas.
Mas não iremos desistir e em 2010 continuamos a nos mobilizar. Por isso, o Greenpeace precisa cada vez mais de apoio, que vem de nossos ativistas, cyberativistas, voluntários e principalmente de nossos colaboradores, para que possa continuar a luta pela preservação ambiental, monitorando e fazendo pressão política para que se faça cada vez mais.
Mais do que nunca, esse apoio será fundamental para conseguirmos nos manter nas ruas do país em 2010 e garantir que o ambientalismo influencie os destinos do mundo ao longo da próxima década. Juntos, podemos cuidar de nosso planeta e do nosso futuro.
Gostaria de lhe apresentar um vídeo de agradecimento pelo seu apoio durante o ano de 2009 e lhe desejar um feliz Natal e um excelente Ano Novo em nome da equipe do Greenpeace.
Boa parte dessa transformação se deu por causa do competente trabalho do Greenpeace – o qual, por sua vez, só se tornou realidade graças à confiança dos nossos colaboradores, que apóiam nossas iniciativas em prol do planeta, do trabalho incansável dos ativistas e da participação ativa dos cyberativistas.
Já no início do ano o navio Arctic Sunrise chegou à nossa costa, com a expedição “Salvar o Planeta. É agora ou agora”. A viagem atraiu mais de 20 mil pessoas em sete cidades brasileiras, que receberam informações importantes sobre os impactos das mudanças climáticas e as propostas de soluções para esse que é uma das maiores ameaças que a humanidade enfrenta: o aquecimento global.
Em junho, o Greenpeace divulgou o relatório “A Farra do Boi na Amazônia”, fruto de três anos de investigação. Ali, a organização revelou como a indústria do gado e o governo brasileiro incentivam o aumento do desmatamento na Amazônia, o trabalho escravo e a invasão de reservas indígenas. O relatório ainda revelou como grandes marcas reconhecidas mundialmente consumiam de forma leviana matéria prima provinda de desmatamento.
O desmatamento pela pecuária responde por 50% das emissões de gases do efeito estufa no Brasil, segundo números da Embrapa, Inpe e UNB.
“A Farra do Boi na Amazônia” causou impacto na indústria, fazendo com que em outubro os grandes frigoríficos envolvidos anunciassem publicamente seu compromisso de não aceitar fornecedores envolvidos em novos desmatamentos no bioma da Amazônia, adotando um programa que inclui prazos e monitoramento rigoroso da cadeia produtiva de seus fornecedores.
A campanha pelo Clima mobilizou pessoas em diferentes capitais do Brasil, com uma semana se atividade nas ruas, com um banner gigante estendido em Brasília no começo de dezembro, com 1,5 tonelada, e conseguindo mais de 77 mil assinaturas entregues para o Ministério das Relações Exteriores com um pedido para o presidente Lula assumisse metas concretas contra o aquecimento global antes da 15ª Conferência do Clima da ONU (COP 15).
A COP 15 mostrou um resultado frustrante das propostas apresentadas pelos líderes mundiais, que novamente colocaram seus interesses particulares, principalmente econômicos, acima das necessidades da humanidade. No entanto, houve vitórias, como a grande manifestação de 100 mil pessoas de todo o mundo em Copenhague pedindo ações efetivas dos lideres mundiais e a atenção da mídia a respeito da conferência, despertando o assunto para milhões de pessoas que agora passam a se preocupar com o combate ao aquecimento global.
O acordo firmado ao final da COP 15 é fraco, determinando que os esforços devem ser feitos para manter o aumento da temperatura em menos de 2°C e coloca algum dinheiro na mesa para começar a ajudar os países mais pobres a se adaptarem ao aquecimento global. Mas falha em seu cerne, ao não determinar uma meta ambiciosa de corte das emissões de gases-estufa. Sem isso, qualquer esforço de adaptação é insuficiente.
Para completar, quatro de nossos ativistas estão presos na Dinamarca, por causa de um protesto absolutamente pacífico feito durante a COP 15. Eles correm o risco de passar o Natal longe de suas famílias simplesmente por terem pedido aos líderes mundiais que façam mais pelo clima. Realizamos um protesto na frente do consulado da Dinamarca em São Paulo e lançamos uma cyberação, em que pedimos a libertação dos ativistas.
Mas não iremos desistir e em 2010 continuamos a nos mobilizar. Por isso, o Greenpeace precisa cada vez mais de apoio, que vem de nossos ativistas, cyberativistas, voluntários e principalmente de nossos colaboradores, para que possa continuar a luta pela preservação ambiental, monitorando e fazendo pressão política para que se faça cada vez mais.
Mais do que nunca, esse apoio será fundamental para conseguirmos nos manter nas ruas do país em 2010 e garantir que o ambientalismo influencie os destinos do mundo ao longo da próxima década. Juntos, podemos cuidar de nosso planeta e do nosso futuro.
Gostaria de lhe apresentar um vídeo de agradecimento pelo seu apoio durante o ano de 2009 e lhe desejar um feliz Natal e um excelente Ano Novo em nome da equipe do Greenpeace.
Boas Festas!
Um grande abraço,
Luciano Marques
Coordenador de Relacionamento
Greenpeace
Um grande abraço,
Luciano Marques
Coordenador de Relacionamento
Greenpeace
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