A terra de invernada das borboletas-monarca no México está em perigo. As borboletas-monarca estão também em apuros?
Com a destruição das florestas os animais não encontram abrigo e até a bela borboleta-monarca pode entrar em extinção já que o bosque de oyamel no México o habitat característico da borboleta-monarca embora esteja na Reserva da Biosfera declarada Património Mundial pela UNESCO em Julho de 2008 sofre com a diminuição da área de bosque, incêndios florestais, desflorestação por alteração do uso dos solos, abate clandestino de árvores, pragas e doenças florestais.
SALVE A NATUREZA
Estudo fornece pistas sobre evolução do relógio biológico, que orienta migração desses insetos
A migração anual das borboletas-monarca fascina os seres humanos há mais de um século. Quando o inverno se aproxima, milhões desses insetos deixam diversos lugares do norte dos Estados Unidos e sul do Canadá e voam ininterruptamente até uma única localidade, com cerca de 100 km2, na região central do México. Como elas são capazes de tal precisão é a pergunta que sempre se fizeram muitos cientistas.
Vários estudos mostraram nos últimos anos que o instrumento de navegação das borboletas-monarca é na verdade seu relógio biológico, que funciona como uma espécie de bússola solar que se orienta pela duração do dia e da noite. As engrenagens desse relógio biológico, no entanto, só foram reveladas recentemente numa pesquisa realizada na Universidade de Massachusetts.
Os pesquisadores identificaram um novo mecanismo associado ao relógio biológico, diferente do de outros insetos e de mamíferos, levando a crer que a bússola solar das borboletas-monarca é um marca-passo interno ainda mais antigo do ponto de vista evolutivo. “Esses resultados estão nos ensinando muito sobre a evolução dos relógios biológicos em geral”, diz o biólogo Steven Reppert. Segundo o pesquisador, essas borboletas se orientam por dois mecanismos: um deles é parecido com o de outros insetos e o outro, com o dos mamíferos. “Em algum ponto da história deste planeta, essas engrenagens bioquímicas seguiram caminhos diferentes”, acredita o autor.
(Revista Mente Cérebro)
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